Nas 12 ocorrências em que as corporações de bombeiros do Baixo Alentejo foram mobilizadas por determinação do Comando Nacional de Emergência e Protecção Civil, tanto no Norte como no Centro de Portugal, percorreram perto de 75 mil quilómetros, de acordo com o Jornal de Notícias.
As 13 corporações que fazem parte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Baixo Alentejo (CSREPCBA), estiveram presentes nos cenários de incêndios, com cerca de 370 operacionais no terreno, apoiados por 117 veículos, incluindo as três rendições nos fogos de Ponte de Lima e de Ponte da Barca.
O JN faz referência a estes dois incêndios, para onde o Grupo de Reforço de Incêndios Rurais 01 (GRIR 01) do Baixo Alentejo foi mobilizado, entre 29 de julho e 5 de agosto, “sendo os que empregaram mais meios”.
Na primeira intervenção, o diário escreve que foram utilizados “38 operacionais de 11 corporações, apoiados por 13 viaturas, tendo percorrido 14.560 quilómetros”.
Já entre Beja, cidade sede do CSREPCBA e os incêndios em Ponte de Lima e Ponte da Barca onde os veículos “circularam 13.780 quilómetros, juntaram-se mais 780”, contabilizando o local de saída de cada corporação. “E só na viagem entre Barrancos e Beja, de ida e volta, a corporação raiana andou 200 quilómetros”.
A estes números, o jornal diz que se juntam as “três rendições dos efectivos”, dados que triplicam os operacionais, viaturas e quilómetros percorridos nestes incêndios.
As corporações do Baixo Alentejo também estiveram presentes nos fogos de Vila Real, Covilhã, nos incêndios do Pereiro e Sobral de São Miguel, Trancoso, Piódão e em Pedrogão Grande.
Os elogios do Comandante Mário Batista, dos Bombeiros Voluntários de Ourique, não se fizeram esperar aos colegas. “Por onde passaram os nossos operacionais foram alvo dos maiores elogios, porque acima de tudo e apesar das distâncias, o objectivo foi trabalhar em prol das populações”, declarou ao Jornal de Notícias.
