A campanha que o Porta a Porta tem em marcha, “Mais Casas Públicas, menos crise na habitação” está hoje em Beja, às 18h00, no Largo do Museu Rainha D. Leonor, onde vai partir para assinalar os prédios devolutos que invadem o centro da cidade.
André Escoval, o porta-voz nacional do movimento adiantou à Planície que a açcão de hoje vai permitir “identificar 10 imóveis num raio de 300 metros, todos eles património público que estão devolutos no centro histórico da cidade. Deveriam ser convertidos para dar vida aos centros da cidade e sobretudo para consolidar moradas de família dos que vivem e trabalham na região”.
O representante disse ainda que a realidade que encontrou na cidade de Beja, “não é diferente do que se vive no país e exige uma resposta à altura dos Municípios e do poder central”.
A campanha arrancou a 25 de janeiro na Avenida de França, no Porto, junto a um antigo edifício onde funcionou a Direcção de Recrutamento Militar do Norte, abandonado há vários anos. “Após esta acção, tal como noticia o Público de 7 de fevereiro, esta obra vai arrancar, dando lugar à criação de 40 fogos de arrendamento acessível! Lutaremos para que não seja apenas mais um anúncio ou uma promessa”, afirmou André Escoval.
A acção já passou por cidades como Viana do Castelo, Leiria, Guarda, Aveiro e Coimbra e pretende continuar pelo país, demonstrando a “existência de um vasto património público votado ao abandono, por opção dos sucessivos governos, onde falta apenas o investimento dos fundos públicos, que existem, mas não são aplicados”, situou o responsável nacional do Porta a Porta. A 25 de fevereiro termina a campanha em Lisboa.
