Incêndios Rurais – Moura e Ourique recebem meios aéreos a partir de 1 de junho

Desde o dia 15 de maio que está disponível o DECIR 2025 – Dispositivo de Combate a Incêndios Rurais e, no caso concreto da sub-região do Baixo Alentejo não sofreu grandes alterações relativamente a 2024
O Comandante Sub-Regional de Emergência e Protecção Civil do Baixo Alentejo, Carlos Pica, fez o ponto de situação à Planície relativamente aos meios aéreos disponíveis. Neste momento já se encontra acessível “uma parelha de aviões que está sediada na Base Aérea N. 11 em Beja e que obviamente está em prontidão desde a abertura dos Centros de Meios Aéreos das 9h00 até ao pôr-do-sol”, com a necessidade da activação ser “reportada à sala de operações desses meios” quando assim for solicitada, meios estes que actuam tanto em ataque inicial, como em ataque ampliado.

A partir do dia 1 de junho, o reforço será efectivado com um helicóptero no Centro de Meios Aéreos de Moura e outro no Centro de Meios Aéreos de Ourique, tal como aconteceu o ano passado, contando ainda desde o dia 15 de maio, “com alguns meios aéreos de ataque inicial nas sub-regiões adjacentes do Alentejo Litoral, Central e Algarve”, mais concretamente “com três aviões ligeiros, uma parelha e um helicóptero pesado, que também pode intervir na nossa região”, segundo declarações de Carlos Pica.
Para o Comandante a maior dificuldade que se coloca este ano na sub-região do Baixo Alentejo diz respeito ao número de efectivos que fazem parte das 13 Corporações de Bombeiros, porque como referiu, três dessas corporações comunicaram que “não têm condições para fazer equipa de combate a incêndios florestais ou equipa logística de apoio ao combate”, ou seja, “há Corpos de Bombeiros que têm equipa de combate e outra de apoio, há outros que só têm equipa de combate e há outros que só têm de apoio. Há aqui uma diversidade de situações com base nas entropias e constrangimentos inerentes a cada uma das entidades”.

“A nossa preocupação não é o combustível, não é a meteorologia porque nessa não mandamos e consoante a meteorologia assim adequamos a estratégia. A mim realmente o que me preocupa, são os recursos humanos dos diferentes agentes de protecção civil porque sem resposta torna-se complicado combater os incêndios e mitigar os danos que estes podem trazer”, explicou o dirigente.

Estas dificuldade de recursos humanos não se colocam relativamente ao concelho de Moura, já que como adiantou Carlos Pica, “tem um dispositivo musculado felizmente”. “O Corpo de Bombeiros de Moura tem várias frentes de apoio, desde a equipa de combate e a equipa de apoio”. “Moura nesta matéria está bem de saúde e espero que assim continue e que outros Corpos de Bombeiros possam também seguir as suas pisadas”, aludiu o Comandante Sub-Regional de Emergência e Protecção Civil do Baixo Alentejo, Carlos Pica.
O DECIR 2025 – Dispositivo de Combate a Incêndios Rurais está em vigor de 15 de maio a 15 de outubro.

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