Risco de Incêndio – Herdade da Contenda recebe treino operacional da Protecção Civil

A Herdade da Contenda, em Santo Aleixo da Restauração, recebeu ontem, 16, o segundo treino operacional de máquinas de rastos (bulldozers) do Comando Sub-Regional do Baixo Alentejo, liderado pelo Comandante, Carlos Pica.

Foram várias as entidades envolvidas nesta acção formativa, como bombeiros, serviços municipais, gabinetes de incêndios florestais e sapadores florestais. O objectivo, é existir um “conhecimento do uso de máquinas de rastos antes, durante e depois” dos trabalhos, explicou o Comandante Sub Regional de Emergência e Protecção Civil do Baixo Alentejo, Carlos Pica.

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Questionado sobre se a Contenda é considerada uma área de risco, o comandante explicou que actualmente “todas as zonas são de risco pelo relevo, combustível, localização”, onde é necessário existirem alguns cuidados. No geral, em “todo o território e não só onde há mato ou povoamento florestal, mas também nas áreas agrícolas em que pode desenrolar-se uma ignição e daí resultarem danos económicos e vítimas mortais”.

Sendo a consciencialização uma parte fundamental para evitar os incêndios rurais, paralelamente, o Comando Sub Regional do Baixo Alentejo, promove um ciclo de webinars, onde a ideia é “abranger várias temáticas diferentes para criar momentos de reflexão”, referiu o comandante. Hoje, 17, arranca uma dessas conferências, onde o tema “Comportamento Extremo de Incêndios Florestais”, vai ser abordado entre as 20h30 e as 22h30.

“Enquanto primeiro agente da Protecção Civil, os cidadãos têm de trabalhar muito a cultura da prevenção e segurança”, reforçou o comandante, sublinhando que “35 a 40% dos incêndios (rurais e na região), são resultantes de causas negligentes, em que as pessoas não têm o cuidado que deveriam ter. Uma acção não planeada, causa grandes constrangimentos”, alertou.

Com a Fase Bravo já iniciada e que se prolonga até 30 de Junho, considerada a segunda mais crítica, nos próximos dias a situação no Baixo Alentejo vai ser de “prevenção, sensibilização e resposta”, com “um reforço do dispositivo de cada uma das entidades”, adiantou. Nesta altura, pretende-se que todos os meios ofereçam uma resposta operacional e apesar disso, “todos os dias há três a cinco ocorrências, essencialmente incêndios agrícolas”, clarificou o Comandante Sub Regional de Emergência e Protecção Civil do Baixo Alentejo, Carlos Pica.

Todo o cuidado é pouco e nunca é demais a prevenção e alerta do risco de incêndio rural na região.

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