A ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável apresentou publicamente o seu Manifesto para as Eleições Legislativas de 2025, um documento estratégico que visa mobilizar partidos políticos, decisores públicos e a sociedade civil para a urgência de uma transição estrutural em Portugal. Perante os desafios globais e o agravamento das crises que afectam o ambiente, a economia e o tecido social, a ZERO propõe um novo modelo de desenvolvimento. Sugere que seja assente na Economia do Bem-Estar, centrada no bem comum, na igualdade e no respeito pelos direitos das gerações futuras e pelos limites do planeta.
Este manifesto surge num contexto particularmente delicado. A crise climática, a perda de biodiversidade, a escassez de recursos naturais e a crescente desigualdade social, são sintomas de um sistema que esgotou os seus fundamentos, segundo os ambientalistas. A ZERO considera que Portugal deve responder com ambição e visão estratégica, integrando a sustentabilidade como elemento estruturante das políticas públicas em todas as áreas de governação.
A associação ambientalista propõe o lançamento de um debate nacional sobre a construção de uma Economia do Bem-Estar, inspirado em modelos já adoptados por países como a Escócia, a Nova Zelândia ou o País de Gales, onde as políticas públicas são concebidas para maximizar os benefícios sociais e ambientais, e não apenas os indicadores económicos tradicionais.
“O manifesto é, por isso, um apelo claro à responsabilidade política num momento crucial da história de Portugal. Os jovens, em particular, exigem coragem e visão aos seus representantes. A ausência de acção – ou a perpetuação das soluções do passado – não é aceitável”, sustenta a ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável.
