No distrito de Beja aumenta a procura de casas para comprar

A procura de casas para comprar em Portugal está em alta, tendo atingido no final de 2024 um dos maiores níveis dos últimos oito anos, de acordo com o artigo do Idealista. Tendo em conta que o arrendamento está mais caro e a aquisição de habitação se tornou mais apelativa com a redução dos juros e os novos incentivos para jovens (isenção de IMT), não se estranha, “num país onde a cultura de proprietário está ainda enraizada”. E houve mesmo faixas de preços das casas que despertam mais atenção do que outras: em Portugal a procura por apartamentos à venda entre 90 mil e 360 mil euros disparou neste período.

O Idealista observa que durante o ano passado, sentiu-se uma recuperação do interesse em comprar casa em Portugal, depois de a procura ter arrefecido ao longo de 2023 num contexto de alta inflação e consequentes juros a subir no crédito habitação.

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Os dados do site imobiliário revelam que o interesse por apartamentos e moradias à venda foi aumentando em 2024, tendo mesmo registado um máximo histórico no verão, altura em que a isenção de IMT Jovem entrou em vigor. E, embora tenha recuado ligeiramente em termos trimestrais, a procura por comprar casa acabou por terminar o ano num dos maiores níveis registados desde 2018.

Esse facto aumentou em todas as 20 capitais de distrito. Em cidades como Portalegre, Beja, Ponta Delgada (apartamentos) e Guarda (moradias), a procura mais do que duplicou; em Lisboa, a procura por apartamentos cresceu 54%, bem mais do que por moradias (10%); no Porto, o interesse por moradias subiu 32%, enquanto por apartamentos aumentou apenas 4%.

As famílias estão mais atentas às casas à venda em Portugal em todas as faixas de preços: desde as mais baratas às mais caras (que custam mais de 1 milhão de euros). A pressão da procura sobre ascasas com preços mais acessíveis é muito superior em comparação com a pressão sentida nas casas de luxo e está a aumentar perante a falta de oferta e salários baixos.

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