Legislativas 2025 – PS do Baixo Alentejo prevê campanha eleitoral “difícil” na região

O Partido Socialista organizou na passada quinta-feira em Vidigueira, uma sessão de recolha de contributos com vista ao enriquecimento do Programa Eleitoral do PS. A participação foi importante do ponto de vista de o Baixo Alentejo ter sido a “primeira das regiões a realizar uma sessão de recolha de contributos com vista ao enriquecimento do Programa Eleitoral do Partido Socialista”, refere a nota de imprensa, encontro esse que contou com a presença de Miguel Costa Matos, coordenador do Programa Eleitoral.

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O dirigente nacional do PS veio à Vidigueira explicar que “Portugal precisa de um projecto alternativo de governação”, diferente daquele que foi executado no último ano pela AD e que é responsável pelo “aumento do desemprego”, pela “pior taxa de execução de investimento público nos últimos dez anos” ou pelo “aumento do número de portugueses sem médico de família”.
Pedro do Carmo, dirigente do PS, lembrou que esta será “uma campanha difícil na região” e que competirá aos socialistas recordar “que o último ciclo de governação do PS construiu a estabilidade económica e financeira que permitiu ao país lançar novas obras e devolver rendimentos às pessoas”. O advogado foi mais claro quando afirmou que um futuro governo do PS terá como prioridade fortalecer a “classe média: nos rendimentos, no acesso à habitação e na saúde”.

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Da plateia, composta por simpatizantes, militantes e muitos autarcas socialistas, surgiu o desafio à direcção do Partido para que ajude a construir uma solução que possa contrariar a perda de um deputado no círculo eleitoral de Beja. “Basta-nos perder 700 eleitores para que fiquemos reduzidos a dois deputados” avisou Nelson Brito, presidente da Federação do Baixo Alentejo do Partido Socialista, defensor de uma alteração para os círculos eleitorais que “passe por um acordo entre o PS e PSD”.
A agregação dos concelhos Sines, Santiago do Cacém, Alcácer do Sal e Grândola ao círculo eleitoral de Beja garantiria a eleição de quatro deputados, uma possível solução avançada por Hélder Guerreiro, presidente da Câmara Municipal de Odemira.

Abolir as portagens na A2 e A6 para residentes e empresas sediadas na região; apostar em políticas de integração e de regulação da imigração; transferir mais verbas para as IPSS’s de forma a que estas possam pagar melhores salários aos seus funcionários e proporcionar melhores condições aos utentes; aumentar a fiscalização do Estado Social; garantir a cobertura total das redes móveis no território; junção das NUTS 3 Baixo Alentejo e Alentejo Litoral ou, reforçar as escolas com mais professores, psicólogos e terapeutas, foram ideias discutidas nesta sessão de contributos para o programa eleitoral do PS.

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