Quem passa pela chamada Estrada da Barca, em Moura, consegue ver algumas das marcações nos terrenos agrícolas onde vai passar o Bloco de Rega de Moura.
A queda do Governo voltou a deixar algumas reticências no tão desejado projecto, no entanto, José Duarte, empresário agrícola, espera que não haja retorno. “O Bloco de Rega de Moura ao que tudo indica vai avançar e já podemos constatar no terreno as marcações. O que sabemos é que dentro de pouco tempo, vai haver também o pagamento de indemnizações aos agricultores por onde passam as condutas (de água) e achamos que é um projecto irreversível, que vai mesmo avançar, até pela necessidade de se utilizar a verba”, verba essa que pode correr o risco de ser devolvida à União Europeia.
O sentimento quanto ao Bloco de Rega de Póvoa/Amareleja, é de “expectativa” da parte dos agricultores do concelho de Moura. “O país não pode parar em função das quedas do Governo, isto já parece o novo normal. Tem de haver aqui o compromisso de se construir, de se modernizar o país, de se criar infraestruturas para desenvolvimento. Pessoalmente acho que o Bloco de Rega de Póvoa/Amareleja também é para ir para a frente dentro da calendarização proposta pela EDIA muito recentemente”, constatou o presidente da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos, José Duarte.