Gonçalo Valente avança com críticas à Direcção Regional do Alentejo do PCP

Em “guerra aberta”, a rede viária do Baixo Alentejo está a dividir o PSD e o PCP da região. Em nota de imprensa, Gonçalo Valente, eleito pela AD pelo círculo de Beja, pegou nas acusações da Direcção Regional do Alentejo do Partido Comunista Português de acusar o Governo de “abandonar a rede viária do Baixo Alentejo”, ao mesmo tempo que “lamenta que uma região tão importante para o país esteja a ser, literalmente, ignorada pelo poder político”.
O deputado da AD diz que deve haver atenção na desinformação. “Quando nós proferimos certos comentários é aconselhável que saibamos o que estamos a dizer, para não corrermos o risco de sermos desonestos e desinformar as pessoas prestando assim um mau serviço à democracia e à própria sociedade”.

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E justifica: “O distrito de Beja foi contemplado com a segunda maior verba no OE2025, no que respeita a conservação e reabilitação de estradas, a segunda. É neste momento das regiões do país que mais intervenções está a sofrer em termos de melhorias, basta circular pelas nossas estradas e ver quantas obras estão a acontecer em simultâneo”, declarações de Gonçalo Valente expostas no comunicado enviado à Planície.
“Falta arranjar muitas mais? Sem dúvida, mas recordo que ainda só passaram 10 meses e já muitas decisões que nos beneficiam foram tomadas, mas vamos fazer muito mais. O sinal já foi dado”, garantiu.
“Nos últimos 30 anos o PS governou 23 anos. Os anos que coube ao PSD foram sempre em condições muito adversas, em governos formados para colar os cacos que o PS partiu. É justo fazer a acusação que o PSD ignora a região? Não me parece. Se podia ter feito mais? Talvez”, reafirmou o deputado do PSD.

E questiona: “O que fez o PCP pelo distrito de Beja enquanto suportou o Governo socialista na Assembleia da República? Quantas obras conseguiu executar? Quantos investimentos negociou como contrapartida pelo seu apoio? Pois, preferiu fazê-los noutras regiões do país”.
“Na verdade, quem é que ignorou, abandonou e contribuiu para atrasar o nosso distrito, quando durante décadas detiveram a maioria das autarquias e sempre deputados eleitos?”, a pergunta de Gonçalo Valente aos comunistas, com a região do Baixo Alentejo no centro da disputa.

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