O mourense Santiago Macias vence concurso e mantém-se na direcção do Panteão Nacional

O historiador natural de Moura, venceu o concurso da renovação da comissão de serviço e mantém-se como Director do Panteão Nacional, em Lisboa, até dezembro de 2027. À Planície, Santiago Macias, explicou que a comissão de serviço “não é automática, passou por um processo de concurso e foi-me comunicado o resultado”. O mesmo pode ser consultado na página oficial do Museus e Monumentos de Portugal, onde está a nomeação de uma dezena de directores de museus, monumentos e palácios.

Desde abril de 2021 que o mourense está à frente do Monumento Nacional e voltou agora a preencher os critérios de avaliação. “É evidente que eu acho que tinha algumas condições e daí ter-me apresentado. O júri também acabou por reconhecer que havia razões para eu continuar à frente do Panteão Nacional numa fase que é bastante complexa porque estamos em pleno PRR. Temos duas campanhas de obras que eu espero que possam arrancar o mais depressa possível”.
A programação de música e exposições tem contribuído para “a crescente visibilidade que o monumento tem tido”, segundo referiu à nossa redacção. A finalidade não é a utilização do Panteão Nacional como “sala de espectáculos, não é essa a nossa intenção. É a de haver sempre uma ligação entre aqueles que são homenageados ou motivos importantes do Património Nacional e aquilo que se programa. Neste momento temos duas exposições, uma que é a do Tesouro de Nossa Senhora das Salas ligada à família de Vasco da Gama, um dos nossos homenageados; a outra sobre a colecção de arte reunida por Guerra Junqueiro e que está numa arca tumular”, adiantou.

Além dos factores importantes que mencionou, as edições relacionadas com o monumento, traduzem-se num aumento de visitantes portugueses. “No triénio de 2022/2024, o número de visitantes nacionais foi 40% superior ao de 2017/2019, não contando com os anos de pandemia”.
“Enquanto estiver aqui o foco será total”, registou Santiago Macias, que se mantém na direcção do Panteão Nacional até 2027.

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