A Associação Portuguesa de Enoturismo (APENO), tem levantado, desde a sua criação em 2020, os problemas estruturais que afectam o sector do Enoturismo em Portugal e as “várias dificuldades” que atravessa, o que levou a uma reunião com o Governo, nomeadamente com Pedro Machado, Secretário de Estado do Turismo.
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Um encontro, que a associação considerou ter uma “abordagem propositiva e construtiva”. As preocupações apresentadas durante a conversa dizem respeito à “ausência de uma definição oficial de enoturismo, em que ainda hoje não existe um consenso claro sobre o que é, de facto, o Enoturismo”. Outro argumento lançado para discussão foi a “falta de reconhecimento do Enoturismo como uma Classificação de Actividade Económica”, com a associação a considerar ser este “um dos maiores entraves ao desenvolvimento do sector porque sem essa classificação, não é possível quantificar o impacto económico do Enoturismo, limitando a sua valorização e crescimento”. Por fim, a “carência de legislação específica com um sector que não pode crescer de forma estruturada e séria sem regras claras e definidas”. São estas as inquietações da Associação Portuguesa de Enoturismo.
O Enoturismo, uma actividade que alia provas de vinhos, à cultura e ao património, é um dos segmentos essenciais do turismo no Alentejo. Em 2023, a região cresceu 26% nesta área, tendo sido destacada como um “destino de excelência no Enoturismo” pela entidade Vinhos do Alentejo.