A reunião que juntou esta semana o presidente da Câmara Municipal de Moura, Álvaro Azedo, a direcção da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos (CAMB) representada pelo presidente, José Duarte, o secretário, André Matado e o tesoureiro, Diogo Navas Garcia à Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, debruçou-se fundamentalmente sobre a “defesa do mundo rural”, dos agricultores e do concelho de Moura.
“O caminho” que o concelho tem vindo a percorrer e que o “persegue desde 2017”, significa para o responsável da autarquia de Moura não esquecer a “Rede Natura 2000”. O assunto que envolve a Câmara Municipal de Moura, a Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos e parceiros, segundo Álvaro Azedo foi “discutido com todos os partidos com deputados eleitos na Assembleia da República que nos quiseram ouvir desde a criação da proposta “Valorização Económica e Natural da Rede Natura 2000” no nosso território”.
Durante o encontro foram entregues os contributos da AJAM – Agricultores do Concelho de Moura, da autarquia e da CAMB “no âmbito do Plano de Gestão da Zona Especial de Conservação Moura/Barrancos, e que entra agora numa fase preponderante da sua afinação “, comentou o autarca de Moura.
A construção da ETAR da aldeia da Estrela, “obra que continuamos a perseguir e da qual não desistiremos nunca”, foi outro dos temas abordados tal como referiu o presidente, em que a seu ver, “o Estado e a EDIA devem esse equipamento ao concelho de Moura”.
Álvaro Azedo não poupou nas “preocupações do Município” deixadas em cima da mesa no que diz respeito à “gestão da Água de Alqueva, e à necessidade de uma urgente discussão técnica à volta desta matéria, salvaguardando-se os interesses dos Municípios do Regolfo de Alqueva”, enquanto “motor do Empreendimento de Fins Múltiplos, e razão de existir da Mãe D’Água que ainda tem por cumprir a sua missão no concelho de Moura, entre outros, na nossa região”.
Por fim, o financiamento da Ecopista Moura-Serpa-Beja, unidas pelo Ramal de Moura, “projecto intermunicipal que está a ser conduzido pela CIMBAL”, foi outra das abordagens.
Álvaro Azedo garantiu que nos próximos meses irão haver “novas reuniões de trabalho”, com a “missão de ver as expectativas no nosso concelho e população devidamente salvaguardada”.