Beja é o distrito com a maior taxa de sinistralidade e o maior número de vítimas mortais

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) divulgou os principais resultados ainda provisórios de sinistralidade e fiscalização rodoviárias relativos ao ano de 2024. No geral, o ano passado registou menos vítimas mortais e feridos ligeiros e mais feridos graves face a 2019, ano de referência para monitorização das metas de redução do número de mortos e de feridos graves até 2030.

No entanto, o distrito de Beja, foi dos que assinalou a sinistralidade mais grave, com mais registo de vítimas mortais e mais feridos graves (+20,7%), seguido de Leiria (+15,3%) e Coimbra (+13,7%), de acordo com o relatório. Assinalaram-se no ano transato 475 vítimas mortais, 2.675 feridos graves e 43.319 feridos leves, no Continente e nas Regiões Autónomas. Em relação a 2019, assinalaram-se menos 45 vítimas mortais (-8,7%) e menos 1.634 feridos leves (-3,6%), tendo sido apurados mais 143 feridos graves (+5,6%).

Relativamente à tipologia de infracções, a velocidade representou 67,9% do total, seguida das inspecções periódicas com 5,7%. Comparando com o ano anterior, as transgressões por velocidade aumentaram 2,2% e as relacionadas com a inspecção periódica obrigatória diminuíram 0,7%.
A ANSR destaca como dados positivos, uma diminuição da taxa de infracção da velocidade para 0,28%, um decréscimo da condução sob o efeito do álcool para 1,64% e as detenções de criminalidade rodoviária, baixou para 26,0%.

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