A Comissão Política Distrital de Beja do PSD analisou os recentes resultados do “Inquérito de Caracterização das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo” da Estratégia Nacional para a Integração das pessoas em Situação de Sem-Abrigo (Enipssa), com os resultados de Beja, em que estão 597 pessoas nesta condição, o segundo com o número mais elevado a nível nacional e Moura com 559 pessoas em situação de sem-abrigo, o quarto no país.
Os resultados levaram a referida Comissão a pronunciar-se em nota de imprensa enviada à Planície, em que demonstram “revolta com esta realidade” e apontam o dedo a autarcas em Moura ao dizerem que uma parte da população (de etnia cigana), “vive de uma forma menos normalizada, em casas que não estão devidamente legalizadas ou barracas”.
Comunidade de etnia cigana de Moura na origem dos dados do inquérito de Sem-Abrigo
O PSD de Beja faz um apelo para que sejam tomadas medidas urgentes. “Por um lado, encontrar verdadeiras políticas de habitação emergentes que permitam criar soluções permanentes adaptadas a situações precárias e que deem dignidade a todos aqueles que se encontram verdadeiramente sem teto”. Por outro, “que não se continue a fechar os olhos às situações de construção ilegal que se passam em ambos os concelhos referidos (Beja e Moura) e que além de não garantirem as condições mínimas de conforto às famílias, são ainda de extrema injustiça quando é exigida toda uma panóplia de documentação e pagamento de taxas a todos aqueles que pretendem legalmente licenciar as suas habitações e fixar a sua vida nestes concelhos”.
É desta forma que a presidente da Distrital de Beja do PSD, Andreia Guerreiro, mostra a posição do partido a propósito do “Inquérito de Caracterização das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo”.
