A Comissão de Luta pela Reposição da Freguesia de Santo Amador pronunciou-se em nota de imprensa sobre as conclusões dos últimos dias. “O processo de reposição da freguesia de Santo Amador consta do referido relatório tendo a proposta sido rejeitada com os votos contra do PSD, PS, CH e CDS-PP, recolhendo apenas os votos favoráveis do PCP. No processo de Santo Amador, consta com motivo para a rejeição o facto de o mesmo não ter deliberação da Assembleia Municipal anterior a 21 de dezembro de2022”.
Face a estes acontecimentos, António Gato começa por dizer que a referida Comissão felicitou “as populações de Santo Aleixo da Restauração e de Safara, assim como os proponentes, por estarem criadas as condições para a reposição das suas freguesias”. Lamenta, contudo, que não tenha sido possível neste processo “dar passos positivos no sentido da reposição da freguesia de Santo Amador e insiste que ao fim de dois anos, a Assembleia Municipal de Moura, “ainda não tenha deliberado sobre o mesmo”. Apela a que a democracia possa funcionar e que os eleitos das diferentes forças políticas “possam votar na Assembleia Municipal a nossa proposta de reposição da freguesia”, com um processo que “desrespeitou a vontade de mais de 80% dos eleitores de Santo Amador, que foram autores do pedido de reposição da sua freguesia”.
Consideram de “uma grande injustiça e retrocesso democrático” o facto de “a manutenção desta União de Freguesias de Moura e Santo Amador, que junta uma aldeia com pouco mais de 300 eleitores a uma cidade que terá 8000 habitantes, cuja desproporção demográfica”, seja “penalizadora para o aglomerado”.
António Gato chama a atenção a todos os que se dizem favoráveis à reposição da Freguesia de Santo Amador, “que não se fiquem pelas palavras e movam influências junto dos eleitos dos seus partidos nos diferentes órgãos de soberania, para que esta reposição seja possível”.
Recordam ainda que durante a última campanha eleitoral autárquica, “uma larga maioria dos eleitos na Assembleia Municipal de Moura e na Câmara Municipal de Moura assumiram o compromisso eleitoral de estarem ao lado da preposição da freguesia de Santo Amador”. Por fim, dirigem-se “aos que nos acusam de termos cometido erros ao longo do processo”. Lembram que este “era um processo novo e que estávamos todos a aprender à medida que o mesmo se desenvolvia. Prova das diferentes dificuldades e interpretações é que esta votação que agora aconteceu, só ocorreu dois anos após a data limite de entrada de processos inscrita na lei. O que de certeza fizemos foi tudo com a maior transparência, abertura e boa vontade. Sempre com um único objectivo: a reposição da freguesia de Santo Amador”.
