O Governo está a perder “oportunidade” para o Aeroporto de Beja

O presidente da Federação do Baixo Alentejo do PS deu a conhecer esta semana proposta perdida da parte do Governo AD relacionada com o Aeroporto de Beja. De acordo com Nelson Brito, a Lufthansa Technik, empresa alemã de aviação, pretende investir milhões de euros na criação de uma fábrica para reparação de peças de motores e componentes de aviões e fruto do investimento, criar perto de 700 postos de trabalho. No entanto, o investimento internacional será efectuado em Santa Maria da Feira e não na capital do Baixo Alentejo. “Seria uma excelente notícia caso o investimento fosse instalado em Beja e tirasse bom partido de todas as infraestruturas existentes no território, nomeadamente do Aeroporto de Beja, uma infraestrutura cada vez mais dedicada à aeronáutica industrial”.

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O deputado fez saber que no momento em que a Mesa, empresa de Manutenção e Engenharia, se prepara para investir na construção de um segundo hangar para manutenção e reparação de aeronaves em Beja, “o investimento da alemã Lufthansa viria reforçar a importância estratégica do Aeroporto de Beja e permitiria robustecer a ideia de existência de um cluster de manutenção e construção de material aeronáutico”.
É a própria empresa que em comunicado reconhece que a decisão da localização do investimento foi tomada em “cooperação com o Governo”. E, neste ponto, o presidente da Federação do Partido Socialista do Baixo Alentejo, Nelson Brito, reuniu com o presidente da Câmara Municipal de Beja, Paulo Arsénio, que lhe garantiu “que o Município nunca foi contactado” no sentido de apresentar as potencialidades deste território, “nomeadamente do Aeroporto que poderia, com uma unidade desta dimensão, avançar para uma 2.ª fase, ampliando a placa de estacionamento de aeronaves e a zona de hangares do lado ar da infraestrutura”.

A Federação do Partido Socialista do Baixo Alentejo entende que se perdeu “uma oportunidade de excelência de reforço da importância estratégica do Aeroporto de Beja” e considera que a AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, tutelada pelo Ministério da Economia, tem responsabilidades em não ter estudado a opção para este investimento internacional “que seria estruturante para o território”, diz o PS.

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