Sindicato da Zona Sul alerta para a dificuldade em formar “jovens médicos”

A saúde no Baixo Alentejo continua a ser o tema de interesse que marcou a semana, com a Planície a questionar a posição do Sindicato dos Médicos da Zona Sul. No que diz respeito à falta de médicos e outros profissionais de saúde no Baixo Alentejo, o médico de Saúde Pública André Gomes, mostrou o descontentamento do sindicato relativamente ao trabalho dos anteriores e actual Governo sem que tenha sido tomada “nenhuma medida para atrair tanto médicos, como outros profissionais para a região”.

Em discussão está a “valorização da grelha salarial, a possibilidades de os médicos voltarem a trabalhar em condições exclusivas com uma majoração salarial como tínhamos no passado e a retirada dos médicos internos da carreira médica, ou seja, um conjunto de reivindicações que não são mais do que direitos que os médicos já tiveram. O Governo tem ignorado estas nossas reivindicações e o resultado está à vista”.

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Quanto ao número insuficiente de médicos de família no Serviço Nacional de Saúde, outro dos problemas que preocupa o responsável, “há essa falta em todo o Alentejo, em toda a zona sul do país. Com a fuga de muitos profissionais com bastante experiência para o privado, estamos a perder formadores e temos cada vez mais dificuldade em formar jovens médicos, também na especialidade de Medicina Geral e Familiar, isto a somar às dificuldades que os médicos sentem na sua carreira, faz com que o número total dos médicos de família seja cada vez mais diminuto no Baixo Alentejo”, frisou o responsável pelo Programa de Saúde Ocupacional na região do Alentejo.
André Gomes foi claro: “A saúde e a existência de profissionais no terreno é uma competência social do Estado central e não dos Municípios. Como tal, nós somos totalmente contra a forma de actuar deste Governo PSD/CDS”.

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