A Operação Campo Seguro 2024, levada a cabo até fevereiro de 2015 pela Guarda Nacional Republicana, sendo que no distrito de Beja, através do Comando Territorial de Beja, tem desenvolvido acções de intensificação de patrulhamento, fiscalização e sensibilização, com o objectivo de reprimir a prática de crimes de furto, particularmente de produtos e maquinaria agrícolas, de Tráfico de Seres Humanos, bem como prevenir a ocorrência de acidentes na manobra de veículos/máquinas agrícolas e florestais, em explorações agrícolas e florestais.
Através do empenho das diversas valências, a Guarda pretende criar uma ligação de confiança e partilha de informações, promovendo ainda acções de informação e sensibilização direccionadas às comunidades rurais, associações de agricultores e olivicultores e trabalhadores agrícolas, relativamente às medidas de prevenção e protecção que devem implementar contra a criminalidade associada às explorações agrícolas e florestais, nomeadamente ao furto de azeitona e de máquinas/equipamentos agrícolas.
Para que seja uma “campanha segura e decorra sem incidentes”, a Capitão Joana Alves, Oficial de Comunicação e Relações Públicas do Comando Territorial de Beja, ressalvou à Planície que a operação começou a ser preparada há alguns meses e está dividida em diversas fases, com a prioridade na sensibilização e prevenção. Na primeira fase, a da sensibilização, é fundamental existir “um conhecimento dos nossos produtores, da nossa zona de acção e das zonas onde vai ser escoada a azeitona. Temos essa preocupação de nos dar a conhecer e de conhecer esses produtores e também sensibilizá-los para a prática segura desta campanha”. O sucesso do trabalho deve-se também, segundo a comandante, “à excelente colaboração entre todas as entidades”.
A segunda fase é a da precaução, com os militares no terreno naquilo que é “uma perspectiva preventiva para fazerem o patrulhamento dos olivais e das zonas de escoamento do produto”.
A capitão garantiu à Planície que a Operação Campo Seguro 2024 no distrito de Beja “decorre até ao momento, sem incidentes a registar” e nesse sentido, enalteceu “todo o trabalho de sensibilização e prevenção nestes meses”.
A Guarda relembra ainda que, a denúncia deste e qualquer outro crime é extremamente importante por parte das vítimas ou lesados, com a formalização de queixa ou informação de situações que possam enquadrar algum ilícito criminal.