O problema da falta de habitação também se nota nos concelhos do interior do país e não afecta só as grandes cidades, com a necessidade crescente de casas para alugar e para comprar. Na cidade de Moura, a realidade é semelhante a outros Municípios, onde a procura de imóveis para aquisição é uma realidade. E, com os juros médios do crédito habitação a descerem há 11 meses consecutivos pelo Banco de Portugal, “com uma taxa de juro média de novas operações de crédito à habitação que passou de 3,55% em agosto, para 3,47% em setembro”, de acordo com o site Idealista, a demanda é maior. Além deste aspecto, também as novas medidas do Governo para habitação jovem, têm ajudado.
Foi a pensar nessa lacuna que a empresa JC&PH (Jorge Cuba e Póvoa e Helena), está a investir num complexo de apartamentos de tipologia T3 e T4 na zona da Quinta de Santa Justa, em Moura. Jorge Ameixa o responsável da firma Francisco Póvoa & Helena, concedeu uma entrevista à Planície para falar sobre este investimento imobiliário privado. O projecto começou com a aquisição de quatro terrenos na Quinta de Santa Justa e é em dois desses lotes que está a nascer este empreendimento de apartamentos para venda. A obra, segundo este proprietário com quem falámos, “já tem as estruturas feitas, já está na parte do tijolo e esperemos que esteja concluída em setembro de 2025”, assegurou. O empresário garantiu que nesta altura já têm cerca de “25% das casas vendidas, sobretudo as de Tipologia T4”. A vantagem de aquisição nesta fase, “permite ao cliente a opção de escolher os acabamentos interiores”, referiu o investidor.
Com áreas amplas, modernas e com o preço/qualidade “ajustado à realidade onde vivemos”, como garantiu Jorge Ameixa, a aposta da empresa além dos materiais de qualidade, foi no conforto térmico eficiente e no isolamento acústico. Também houve um cuidado especial na escolha da equipa, desde os arquitectos, ao gabinete de projectos, ainda no design de interiores e nas vendas. “São pessoas que têm uma percepção de como as áreas devem ser ocupadas”, afirmou Jorge Ameixa.
A construção dos blocos T3 e T4, as Tipologias mais procuradas, resultou num estudo de mercado que a empresa JC&PH fez previamente para ver quais as maiores exigências locais e a conclusão foi interessante. “Embora a população de Moura tenha diminuído, o número de famílias de agregado familiar não diminuiu assim tanto, apenas 5%. Como tal, vimos que havia uma necessidade de novas tipologias e apartamentos e foi por aí que tentámos fazer essa aposta”, concluiu o empresário Jorge Ameixa.
Com mais dois lotes de terreno para a construção de mais apartamentos, a empresa assegura a expansão imobiliária fora do centro da cidade de Moura.