O Laboratório de Química da ACOS – Associação de Agricultores do Sul já está a registar um aumento significativo do número de amostras de azeitona para análises, facto que coincide com a necessidade de determinar o momento ideal para a apanha e com o início da colheita que já está a acontecer em algumas explorações.
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Como forma de reforçar a sua capacidade de resposta ao encontro das necessidades dos seus clientes, a associação informou recentemente que adquiriu mais equipamento para analisar o maior número de amostras pelos métodos rápidos (NIR) e aumentou a capacidade de refrigeração para as amostras recepcionadas.
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Também a equipa do laboratório, que funciona durante todo o ano, vai ser reforçada a partir de meados de outubro “como resposta ao gradual aumento de pedidos de análises que apoiam na determinação do momento ideal para a colheita da azeitona, para avaliar o rendimento e a qualidade (acidez) das azeitonas, para apoio na calibração de equipamentos de métodos rápidos (NIR) e para determinar as perdas de azeite no bagaço e o seu teor em caroço”. O laboratório é também muito procurado para a determinação da qualidade e pureza do azeite, assim como para análises que são necessárias para a sua exportação.
De realçar ainda que a ACOS está a implementar um painel de provadores de azeite, um projecto que está a avançar com a colaboração do CEBAL (Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Alentejo). O painel de provadores, que deverá começar a funcionar em 2025, “é uma necessidade do sector, tanto a nível regional, como a nível nacional”. Com mais este serviço a Associação de Agricultores do Sul dá mais um passo no alargamento do número de análises disponíveis no laboratório de química.
O laboratório recebe amostras de azeitona, azeite, bagaço de azeitona e óleo de bagaço de azeitona provenientes de todo o País.