A data de 27 de setembro foi dedicada ao 70º aniversário da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos, um dia que celebrou a sua fundação em 1954 por um grupo de agricultores que pretendiam transformar o azeite das suas produções de azeitona e que é hoje, a maior do país em produção de azeite. Constituída por 4.000 sócios, 1.300 olivicultores, é igualmente um dos grandes empregadores privados do concelho de Moura com cerca de 50 trabalhadores e produz em média, 6 mil toneladas de azeite por ano. São 70 anos de história, de memórias, de sacrifício e luta na defesa do olival e de um azeite de excelência, o melhor do país, com distinções internacionais de grande relevância.
O dia começou cedo, perto das 9h30, no Cineteatro Caridade, em Moura. Depois de seguido o protocolo por implicar a presença do Ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes e dos convidados tomarem os seus devidos lugares, a cerimónia abriu com a visualização de um vídeo institucional sobre a evolução da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos e a importância que tem no desenvolvimento do território.
Seguiram-se temas de grande interesse, como “A Evolução do Mercado do Azeite em Portugal”, “A Dinâmica do Preço e Mercado do Azeite em Portugal” e “A Certificação do Azeite”. Ainda “A Excelência do Azeite de Moura e a sua Certificação DOP” e uma “conversa improvável” sobre “Saúde e Nutrição – O Papel do Azeite”.
A cerimónia oficial terminou nas instalações da cooperativa com uma ocasião verdadeiramente especial marcada pelo Azeite D’Honra, onde foram degustados todos os azeites produzidos na empresa.
No jantar comemorativo incluído no programa dos 70 anos da CAMB, além do convívio, da música protagonizada pelo grupo de Moura “Sons do Lago” e dos agradecimentos do presidente José Duarte, o ponto alto da festa foram as homenagens a antigos colaboradores e directores, com a entrega de um prémio simbólico pelo reconhecimento do trabalho e dedicação de todos o que passaram por esta empresa histórica, que celebrou 70 anos de existência e dos que ainda permanecem com orgulho.