A Direcção da Organização Regional de Beja do PCP, informa em nota de imprensa que reuniu no passado dia 28 de agosto com o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), para analisar a situação da assistência em saúde à população do distrito de Beja, em particular a requalificação e ampliação do hospital de Beja, bem como a carência de médicos de família nos diversos concelhos do distrito e a necessidade de valorização dos profissionais de saúde da ULSBA.
Do encontro, João Dias destacou que o que está em causa é a “garantia de cuidados de saúde hospitalares e primários à população” com o Hospital de Beja a ser essa “unidade fundamental” de resposta. Para o representante da DORBE, o actual momento “é decisivo para se avançar com as obras de construção do novo edifício, mas também da requalificação do existente que tem cerca de 50 anos e precisa de ser adaptado às novas realidades dos cuidados de saúde”.
Nesse sentido, o resultado da reunião não agradou ao PCP. “O que está a ser feito não nos deixa descansados porque apenas foram feitos estudos por parte deste Conselho de Administração, quer em termos dos cuidados que devem ser prestados nas diversas especialidades e também da viabilidade económica. A população do distrito de Beja está farta de estudos, quer é ver obras no terreno e é isto que colocamos em cima da mesa. Quando é que o Governo avança com a decisão das obras fundamentais para garantir os cuidados de saúde no hospital do distrito de Beja”.
O ex-deputado também mostrou preocupação com a carência de médicos de família, “nomeadamente nos concelhos de Alvito, em que a população está muito desprotegida. Também em Serpa com mais de 3000 pessoas sem assistência e Beja com os médicos à beira da reforma”, declarações de João Dias à Planície depois de reunir com o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA).
