O Programa “Escolas pelos Direitos da Criança”, da UNICEF Portugal, tem em curso a fase de candidaturas para o ano lectivo 2024/2025. Esta iniciativa inovadora visa “promover a participação activa das crianças na vida escolar e na comunidade, capacitando-os para se tornarem cidadãos activos e responsáveis”, refere a nota de imprensa sobre o assunto.
Com o início de mais um ano letivo, a UNICEF Portugal convoca todas as escolas do distrito de Beja a fazerem parte deste movimento nacional. Dos 22 agrupamentos escolares em Beja, o Agrupamento de Escolas N.º 1 de Serpa, que integra o Programa “Escolas pelos Direitos da Criança”, tem fomentado “o espírito crítico, a cooperação, a capacidade de análise e intervenção, e a formulação de opiniões entre os alunos, capacitando-os para se tornarem cidadãos conscientes e participativos”, de acordo com a informação. Distingue-se pelo ensino sobre os Direitos da Criança, mas também pela criação de ambientes escolares que respeitam e promovem a tolerância, a partilha e o conhecimento sobre o mundo.
A Directora de Políticas de Infância e Juventude da UNICEF Portugal, Francisca Magano, não tem dúvidas: “O Programa Escolas pelos Direitos da Criança tem sido transformador para as escolas parceiras e as comunidades. Os alunos, para além de ganharem maior consciência sobre os seus direitos, tornaram-se mais atentos ao mundo que os rodeia, melhorando as relações e reforçando o respeito mútuo. Este programa tem promovido uma cultura escolar mais inclusiva, segura e participativa; cada criança é valorizada e incentivada a exercer os seus direitos de forma plena e responsável”.
O que é uma Escola pelos Direitos da Criança? Mais do que um espaço de ensino, é um ambiente onde os alunos aprendem sobre a Convenção sobre os Direitos da Criança e participam activamente nas decisões escolares. A iniciativa estende-se ao longo de um ciclo de dois anos e inclui quatro etapas fundamentais, onde as crianças são o foco principal: Diagnóstico, realizado no início do ano lectivo, e onde os alunos expressam as suas preocupações e interesses; Plano de Acção, onde são programadas as actividades concebidas para abordar as questões sinalizadas e identificadas; Implementação, onde os alunos envolvidos, com o apoio dos professores, concretizam as actividades; Divulgação, onde se partilham os resultados e aprendizagens com a comunidade local. Entre os temas abordados em edições anteriores incluem-se as temáticas da saúde mental, segurança online, discriminações sociais ou ambiente e alterações climáticas.