O Subchefe Carlos Rosado da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Moura, é um dos elementos que integra a Força Operacional Conjunta (FOCON), solicitada pelo Comando Nacional de Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil e que está no terreno há quatro dias, a apoiar no combate ao incêndio rural que deflagra na ilha da Madeira.
O 2º Comandante Paulo Rosado, tem estado em contacto com o colega quando assim é possível. “Refere que está bem, mas diz que tem sido um combate muito duro”. Apesar da “vasta formação nesta área de incêndios rurais”, o bombeiro tem dado conta de que tem sido “um trabalho muito doloroso com a própria geografia irregular, um trabalho todo feito apeado e com progressão no terreno”, esclareceu o elemento da Corporação de Moura. “As coisas têm estado a correr dentro das possibilidades”, registou Paulo Rosado e frisou que esta quarta-feira chegará à ilha da Madeira mais outro reforço a nível nacional de mais operacionais (perto de 60)”.
Durante o dia, as equipas descansam, sendo esta uma parte muito importante desta missão “para rentabilizar o próprio desempenho do pessoal”, explicou o 2º Comandante de Moura. “Tem de haver pausas para a logística e para descanso porque o trabalho é sempre complicado”, avançou.
Os riscos inerentes à profissão são maiores nestes cenários como se sabe, mas a formação do Subchefe Carlos Rosado, preparou-o para “desempenhar estas funções”, já que “todas as missões são previamente definidas e calculadas, com um plano prévio de intervenção e é definida uma estratégia para pôr em prática”, adiantou Rosado.
Por enquanto desconhece-se quando é que os elementos que estão no terreno irão desmobilizar da Madeira, visto que o incêndio está longe de ser controlado. “O Plano de Rendição está a cargo do Comando Nacional de Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil e não temos ainda informação de quando é que os colegas serão substituídos”, sublinhou o bombeiro de Moura. A equipa de Bombeiros da Sub-região do Baixo Alentejo está na ilha da Madeira, com a Força Operacional Conjunta composta por 76 operacionais.
