Beja entre os concelhos com maior área ardida do país

No 4º relatório provisório de Incêndios Rurais, entre 1 de janeiro e 15 de agosto de 2024, publicado pelo ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, está descrito que durante este período registaram-se 3.485 incêndios rurais, que resultaram em 7.949 hectares de área ardida entre povoamentos, 2.723 hectares (ha), matos 3.788 ha e agricultura com 1.438 ha.

Comparando com os valores de 2024 com o histórico dos últimos 10 anos, ocorreram menos 58% de incêndios rurais e menos 87% de área ardida relativamente à média anual do período. O ano de 2024 apresenta até ao dia 15 de agosto, segundo o relatório, o valor mais reduzido em número de incêndios e o valor mais reduzido de área ardida desde 2014.

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Quanto à análise regional, Beja está entre os distritos mais afectados no que diz respeito à área ardida com 779 hectares, o que representa 10% do total de área. Castelo Branco ocupa a segunda posição com 846 hectares e 11% do total de área e Bragança a ser até à data, o distrito mais afectado com 2.764 hectares. A pesquisa relacionada com as causas conclui que dos 3.485 incêndios rurais verificados até agora, 2.474 foram investigados e têm o “processo de averiguação de causas concluído”, ou seja, dos 71% do número total de incêndios, 56% são responsáveis pela área total ardida. A investigação permitiu ainda a atribuição de uma causa para 1.843 incêndios, em que 74% dos incêndios investigados, 44% são também responsáveis pela área total ardida. As causas mais frequentes em 2024 são Incendiarismo – Imputáveis com 27% e Queimadas de sobrantes florestais ou agrícolas com 14%.             

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