O Aeroporto de Beja “ao serviço” do turismo da região

No âmbito dos projectos turísticos privados da região, o Aeroporto de Beja terá no futuro um papel de grande importância. Quem o diz é o responsável da ERT, membro do Conselho Consultivo da infraestrutura. O primeiro passo será reabrir no local, o espaço da Entidade Regional do Turismo do Alentejo e Ribatejo para que haja a continuidade do trabalho com a Vinci Airports (operadora aeroportuária).

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José Manuel Santos é da opinião que o aeroporto “precisa de ser discutido e pensado na óptica turística com especialistas da área da aviação e do turismo. E é isso que vamos fazer”. A título de exemplo, lembrou o estudo que foi feito em 2010 para o Aeroporto de Beja, “onde se concluiu na altura, que o Alentejo tinha menos camas do que a Freguesia de Fátima, ou seja, menos de 10.000 camas”, uma análise que está em desuso, com os números a demonstrarem a evolução turística do território. “Hoje, temos quase 30.000 camas, com uma oferta muito qualificada”, sublinhou, referindo ainda uma realidade existente aqui ao lado.

“A Herdade do Paral, em Vidigueira, tem um avião em Tires que trás clientes para o Aeroporto de Beja, obviamente num conceito de aviação executiva. E com Évora, a futura Capital Europeia da Cultura em 2027, precisamos de ter esta dinâmica turística (implementada), senão não estamos a ser inteligentes”, no que diz respeito ao “desenvolvimento turístico do território”. O objectivo é encontrá-lo com a “Vinci, os empresários e os Municípios”, iniciativas “muito importantes para o investimento privado”, constatou. Os números respondem por si: “Já conseguimos ultrapassar 4,4% da procura e mais de 6,0% da oferta e vamos continuar a crescer. O Alentejo é a região do país com maior potencial turístico”, ressalvou com determinação o presidente da ERT, José Manuel Santos.  

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