Baixo Alentejo – Criar uma “autoestrada da água”

Os territórios do Baixo Alentejo localizados a Sul do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, que fazem fronteira com a região do Algarve, “continuam carenciados de água para consumo humano e para a agricultura”, uma constatação apontada pelo Partido Socialista do Baixo Alentejo.

Nelson Brito, o deputado eleito por Beja, defendeu durante um debate recente dedicado a esta matéria, que “a água tem de ser solidária” e que essa “é a visão que precisamos ter para com esta zona do país”. Clarificou que “está na altura de começar a pensar, a reflectir e a criar instrumentos para que se execute essa visão de solidariedade”.

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Em cima da mesa, o PS diz que está a discussão da chamada “autoestrada da água”, “alicerçada num sistema de interligações que abrange as bacias hidrográficas do Douro – Tejo – Guadiana até ao Algarve, criando uma autoestrada da água pelo interior do País num eixo Douro – Pinhel – Sabugal – Tejo – Nisa – Portalegre – Caia – Guadiana – Alqueva – Mértola – Alcoutim – Algarve”.
Nesta lógica solidária, Nelson Brito clarificou que “se queremos água a Sul da barragem de Alqueva, também temos que exigir solidariedade do Norte para o Sul, a água tem que passar do Tejo para o Guadiana e do Tejo para Alqueva”.
O autarca de Ourique, Marcelo Guerreiro e também o de Odemira, Hélder Guerreiro, olham para esta possibilidade como algo que “deve ser estudado” e que permitiria fazer um uso “com eficiência, com sucesso e com economia”, da agricultura.

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