O STAL – Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional tem vindo a alertar as diversas entidades como autarquias e empresas municipais, sobre a necessidade da adopção de medidas para a “prevenção de riscos profissionais resultantes do aumento das temperaturas”. Exige uma “maior mobilização de meios e de recursos para prevenir eventuais danos na saúde dos trabalhadores”.
Vasco Santana da direcção do STAL avançou à Planície que entre as medidas aconselhadas, em articulação com os SST – Serviços de Segurança e Saúde no Trabalho, é fundamental encontrar “soluções organizativas e medidas de protecção colectiva e individual que salvaguardem a saúde dos trabalhadores”. E sublinhou que “basicamente, é permitir que a sua rotina de trabalho seja de certa forma ponderada, de maneira a que os trabalhadores não fiquem expostos a condições extremas relativamente a questões atmosféricas igualmente extremas”.
Baixo Alentejo – Risco Elevado de Incêndio com temperaturas acima dos 40 graus
O calor excessivo pode mesmo levar à necessidade de “paragem da jornada de trabalho ou à realização dos mesmos em locais em que essas condições sejam propícias”, advertiu o sindicalista, sobretudo em trabalhos ao ar livre com temperaturas acima dos 40 graus.
Para proteger os trabalhadores, entre outras medidas que se verifiquem necessárias, os empregadores devem: estabelecer planos de prevenção de calor, podendo ter por base os Alertas Amarelos emitidos pela Protecção Civil, e que sejam consultados/informados os trabalhadores e os seus representantes; disponibilizar água fresca potável no local de trabalho; precaver áreas de descanso climatizadas ou sombreadas; nas horas de maior calor apenas permitir trabalho em viaturas climatizadas e permitir ritmos de trabalho mais lentos e períodos de recuperação maiores.
Vasco Santana não teve “feedback” dos Municípios, mas deixou o alerta aos trabalhadores para que no caso de estarem expostos a alguma das situações descritas, contactar o “seu sindicato para que possamos questionar ou apresentar alternativas junto da entidade empregadora”, referiu o responsável do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional.