O futuro Centro Alqueva, um edifício que irá albergar um centro de interpretação e o posto de observação e comando da barragem de Alqueva, onde terá a história da Barragem de Alqueva e onde será feita a monitorização da infraestrutura que atravessa Portugal, está previsto abrir ainda este ano.
“No final do verão, talvez em setembro/outubro”, confirmou o presidente da EDIA à Planície, na visita feita durante o “Dia Aberto”. José Pedro Salema adiantou que este investimento é na ordem dos 3 milhões de euros e terá oito pessoas a trabalhar no local entre equipa técnica de monitorização e equipa de comunicação, alocada ao Centro de Interpretação de Alqueva.
22 anos depois, o contributo da barragem é notório para o país e para a região. “Se não tivéssemos barragens como temos em Portugal e no mundo em geral, não podíamos ter o desenvolvimento que temos, não podíamos ter as cidades com as dimensões que temos e não podíamos alimentar mais de oito mil milhões de almas neste planeta. São estruturas que devíamos olhar quase como monumentos e engenhos humanos”. Alqueva foi projectada para durar séculos, com a finalidade de armazenar água para os meses e anos em que não há água. “Este é um serviço de regularização que barragens como a de Alqueva consegue fazer”, afirmou José Pedro Salema, enaltecendo a criação de barragens de uma forma geral.
