O alerta chega do Núcleo Distrital de Beja da EAPN Portugal/Rede Europeia Anti- Pobreza, com o reforço do modelo social europeu para que o combate à pobreza “seja um compromisso de todos” no aproximar das Eleições Europeias. Neste “espaço de reflexão sobre o quanto a UE avançou”, a rede considera que este é um momento “definidor para o futuro da Europa e de Portugal”.
Apesar do muito que se fez nestes últimos anos, “com a Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas, a Garantia Europeia para a Infância, a orientação para a Estratégia Nacional de Combate à Pobreza”, “conquistas” que “não são ainda suficientes para construir uma Europa mais social e livre de pobreza”. “No actual contexto, as pessoas que vivem em situação de pobreza, as comunidades ciganas, os migrantes e tantos outros, vivenciam cada vez mais situações de vulnerabilidade”.
Segundo a EAPN Portugal/Rede Europeia Anti- Pobreza, existem mais de 95 milhões de pessoas em situação de pobreza e/ou exclusão social na União Europeia. É, por isso, imperativo, “que o combate à pobreza seja uma prioridade”.
Neste sentido, e à semelhança de outros actos eleitorais, a entidade elaborou um documento com propostas e um conjunto de mensagens, apelando a que os candidatos nacionais ao Parlamento Europeu tenham, nos seus programas, o reforço do modelo social europeu. Combater as causas da pobreza e reduzir as desigualdades, elevar a voz da sociedade civil e das pessoas em situação vulnerável ou defender um pacto europeu pela erradicação da pobreza, são algumas das medidas propostas.
A Rede Anti-Pobreza impõe “que os direitos humanos têm de ser reforçados, através de políticas sociais mais fortes que promovam o bem-estar e a coesão social!”.
