A dias de começar a época balnear no nosso país, os dados do relatório do Observatório do Afogamento da Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores, são preocupantes. Só nos primeiros quatro meses deste ano, foram registadas 49 mortes por afogamento em locais não vigiados, o valor mais alto desde 2017. Em 2023 foram 43 as mortes que ocorreram devido a esta causa e em 2022, foram 38 os casos.
A maioria das mortes aconteceram no mar em lazer, actividades de parapente, por quedas de pessoas e viaturas à água e causas desconhecidas.
A Federação assume que perante estes resultados, são necessárias medidas urgentes e significativas nesta área. Salvaguardam que a assistência através de banhistas dever ser feita durante todo o ano e em todas as estações e que devem ser as autarquias a assumir “a responsabilidade exclusiva pela assistência aos banhistas, através das associações de nadadores-salvadores”.
Exigem igualmente que sejam instaladas nas praias equipamentos de vigilância e socorro aos nadadores-salvadores, como torres de vigilância, motos 4 e motos de salvamento marítimo, entre outros.
O dia 01 de junho marca o início da Época Balnear em algumas praias fluviais do Baixo Alentejo.