Cruz Vermelha Portuguesa encerra residências em Beja e despede 37 funcionários

Em comunicado enviado à Planície e depois “da avaliação das precárias condições físicas dos dois edifícios onde funcionam a Casa de Repouso Henry Dunant e a Casa de Repouso José António Marques, e tendo como primordial objectivo continuar a garantir o bem-estar, conforto e dignidade das pessoas a quem presta assistência, a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) tomou a decisão de encerrar as suas Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPIS) no concelho de Beja”.

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“A antiguidade dos edifícios e a impossibilidade de realização de obras num deles, por imposição do senhorio”, segundo avaliação, “concluiu que não é possível realizar melhoramentos funcionais que permitam inverter esta situação. Desta forma, até 31 de julho, a Casa de Repouso Henry Dunant e a Casa de Repouso José António Marques encerram os seus serviços”.
A CVP referiu estar “em articulação com as autoridades competentes, nomeadamente com a Segurança Social, na procura da melhor solução para todos os utentes. Até ao momento, e dadas as vagas que vão sendo disponibilizadas pela Segurança Social, foi possível colocar 11 utentes em outros equipamentos sociais”, mas “outras nove pessoas saíram por iniciativa própria”.

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Apesar de a instituição referir que “continua a procurar a melhor solução para as 37 pessoas que ainda se mantêm nestas ERPIS e tendo avaliado todas as opções”, “comunica a sua impossibilidade de recolocar os funcionários afectos a estas ERPIS noutras respostas da instituição. Deste modo, avançará com a cessação dos contratos de trabalho de acordo com os prazos de encerramento das ERPIS. Ficará garantido o acesso a todos os direitos legais aplicáveis, assumindo a CVP o acompanhamento individualizado de cada trabalhador tendo em conta a sua situação socioeconómica. Sempre que tal se verifique necessário, a CVP incluirá os trabalhadores no seu sistema de apoio social”.

Na tentativa de minimizar o impacto dos trabalhadores despedidos, a Cruz Vermelha Portuguesa, frisou na nota partilhada que “estão a ser efectuados contactos com outros empregadores da região com o intuito de encontrar soluções profissionais para o maior número possível de trabalhadores”.

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