O Serviço de Medicina do Hospital José Joaquim Fernandes organiza, nos dias 02, 04 e 07 de abril, um conjunto de acções de sensibilização para os factores de risco cerebrovasculares. Debates, acções formativas, rastreio e uma caminhada, fazem parte de um programa rico sobre a temática AVC – Acidente Vascular Cerebral.
Considerado como uma das principais causas de morte e também ao nível das incapacidades funcionais, não só em Portugal, como na região do Baixo Alentejo, a médica Rosa Mendes do Serviço de Medicina do Hospital de Beja, explicou que o AVC “não tem idade” e acontece também “nos mais jovens por mau controle dos factores de risco”. Uma realidade preocupante na região e que tem levado ao internamento de alguns casos nesta faixa etária da população, no hospital da capital.
O AVC define-se como “um défice neurológico agudo que se caracteriza por uma interrupção brusca do fluxo de sangue ao cérebro”, referiu a especialista e sublinhou que no caso do isquémico, o mais comum, os antecedentes associados podem ser prevenidos. “A hipertensão é uma das causas mais importantes do AVC”, assim como “o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, a obesidade, o sedentarismo e o tabagismo”, entre outras, “factores de risco que têm aumentado na nossa população mais envelhecida”, realçou a médica.
Os conselhos que todos devemos seguir passam por “uma dieta saudável, diminuição do sal e do açúcar, preferir peixes e vegetais, muita hidratação, perda de peso, exercício físico três vezes por semana, como caminhadas ou natação, a cessação tabágica e a redução do consumo de álcool”. Também é essencial “a realização de exames de rotina”, advertências da especialista Rosa Mendes do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, sobre o colóquio “Juntos pelo AVC”.