Páscoa 2024 – Procura interna e exportações aumentam preços do borrego

As exportações de borrego e a procura interna nesta altura do ano, fizeram aumentar a comercialização dos animais face a 2023, de acordo a coordenadora do Agrupamento de Produtores Pecuários do Norte Alentejano – Natur-al-Carnes, Maria Vacas Carvalho, entrevistada pela Lusa.

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O mercado “está mais estável” sobretudo pelo factor das exportações, com os borregos com uma média de 30 quilos de peso vivo, a serem vendidos “entre os 3,50 e os 3,55 euros o quilo”. A subida de preços, de acordo com a empresária, situa-se nos “20%” em relação a 2023, com os produtores a enfrentar “um ano expecionalmente bom”, situação que não aconteceu o ano passado devido à seca.

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O presidente da Associação dos Jovens Agricultores do Sul (AJASUL) e também produtor, Diogo Vasconcelos, avançou à Lusa que na região de Évora, os animais estão a ser comercializados por valores idênticos ou até “ligeiramente superiores” aos mencionados pela representante da Natur-a-Carnes. O responsável, também sublinha a importância das exportações de borregos, principalmente para Israel, mas também “há muito consumo interno” relacionado com a gastronomia da Páscoa no Alentejo.

Já no distrito de Beja, a procura por borregos “continua em alta” e os preços de comercialização também registaram “uma ligeira subida” face ao ano anterior, confirmou à agência António Lopes, o presidente do conselho de administração do agrupamento de produtores pecuários Carnes do Campo Branco, com sede em Castro Verde. Segundo a Lusa, no Campo Branco, região que abrange os concelhos alentejanos de Castro Verde e Almodôvar e parte dos de Aljustrel, Mértola e Ourique, são comercializados todos os anos, através do agrupamento de produtores pecuários, cerca de 15.000 ovinos.

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