É um novo conceito que tem vindo a ser trabalhado desde há algum tempo, pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERT), mas que agora está a ter maior visibilidade e divulgação.
O presidente da ERT, José Manuel Santos, desenvolveu a ideia em conversa com a Planície. “Estamos a falar de um conjunto de actividades e experiências diversificadas, (27 parceiros na região do Alentejo e do Ribatejo), essencialmente ligadas à questão do património geológico e mineiro, mas também a toda a fileira do agroalimentar, que é uma área de aplicação do turismo muito vasta. Podemos ter visitas a destilarias, a lagares e às adegas para os turistas perceberem o processo de engarrafamento do vinho”. Estas novas experiências, por enquanto 15 as que estão a ser promovidas, enriquecem e muito “os programas e os circuitos para operadores turísticos e empresas de animação”, expressou o responsável do sector na região.
José Manuel Santos admitiu que Moura irá juntar-se futuramente a este circuito turístico, devido “ao grande potencial ligado ao olival turismo”, com o Baixo Alentejo na lista das sub-regiões com mais experiências na área do Turismo Industrial”.
Património, história e cultura de “mãos dadas” nesta nova concepção que abarca por exemplo o fabrico artesanal dos chocalhos de Alcáçovas, as visitas à Herdade da Figueirinha, em Beja, ao Vale da Rosa, em Ferreira do Alentejo ou ao Parque Mineiro de Aljustrel, considerada “a grande atracção e que está a polarizar as visitas à região”, garantiu o presidente da ERT.
No entanto, o trabalho de desenvolvimento do conceito continua porque na visão da entidade, “é preciso explorar melhor o seu potencial para atrair alguns nichos de mercado. Esse é o nosso objectivo para os próximos anos”, reafirmou José Manuel Santos.
