PCP de Beja luta pelas 12 propostas para a região

A Direcção da Organização Regional de Beja (DORBE) do Partido Comunista Português, reuniu no passado dia 18 de março, com o intuito de analisar os resultados das eleições para a Assembleia da República de 10 de março. “Apreciou a evolução da situação política, e traçou linhas de orientação para o desenvolvimento da luta dos trabalhadores e das populações e para a iniciativa política e reforço do Partido”, informam em nota de imprensa.

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Começa por falar nos resultados eleitorais para o distrito de Beja, com “uma redução de votos e de percentagem relativamente às eleições legislativas de 2022, e a não eleição de um deputado da CDU pelo distrito de Beja”, considerando esta realidade “um desenvolvimento negativo, que em linha com os resultados nacionais da CDU, coloca maiores exigências à intervenção do PCP e à luta em defesa dos interesses dos trabalhadores e das populações”.
Apesar desse facto, o partido foca-se na votação no distrito com mais de 11.500 votos, “o correspondente a 15% dos votos expressos” e que constitui “uma manutenção no essencial da influência eleitoral da CDU comparada com as últimas eleições”, além de “uma expressão de resistência com tanto mais valor e significado quanto a construção deste resultado teve de enfrentar”.

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Apontam a votação como “resultado de um esforço colectivo, construído a pulso no desenvolvimento de uma intensa campanha de contacto com os trabalhadores e as populações do Distrito”. Reafirmam que mesmo sem a eleição do deputado João Dias, “o PCP tudo fará para honrar o seu voto” e “lutar pelos seus interesses”.
A DORBE sublinha que o partido irá continuar a lutar pela concretização das 12 medidas “prioritárias” apresentadas no “compromisso eleitoral”, como os aumentos dos salários, pensões e reformas e pelo trabalho com direitos, a defesa do SNS, a concretização do IP8, em perfil de Auto-Estrada, Sines-Ficalho e sem portagens e ainda a potenciação do Aeroporto de Beja, entre outras.
No comunicado, a Direcção do PCP de Beja faz referência ao 25 de Abril, considerando que “é muito mais do que uma data ímpar na História de Portugal. Foi um processo revolucionário, democrático e popular que alcançou e edificou conquistas históricas nos planos social, político, cultural, económico e de afirmação de soberania que marcam ainda hoje a vida e a perspectiva democrática do País”.

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