Santa Casa de Serpa assume pagamento de subsídios em atraso

Na sequência de uma nota de esclarecimento enviada às redacções para repor a verdade sobre “notícias nem sempre esclarecedoras e correctas e muitas das vezes especulativas que circulam acerca do Hospital de São Paulo (HSP)”, em Serpa, a Provedora, Maria Isabel Estevens esclareceu os pontos mais importantes à Planície.

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Relembrou que em 2014, a instituição celebrou um Acordo de Cooperação com o Estado, onde aceitou a gestão do HSP e onde também assumiu a manutenção do Serviço de Urgência Avançada no Hospital de S. Paulo. As “enormes dificuldades financeiras” com que a gestão se deparou foram sentidas logo desde o início, com a administração a receber “um hospital desmantelado, equipado com material obsoleto e a exigir uma manutenção financeiramente inalcançável”. E foi através “de recursos financeiros próprios” que a gestão reabilitou “parte do edifício, equipou e criou espaços e gabinetes e contratualizou médicos especialistas”.
Depois de viver períodos financeiros conturbados, com o encerramento do Serviço de Urgência e o pagamento em falta a funcionários, a instituição reforçou a sua estratégia e afirmou ter escolhido “o caminho mais difícil, mas que seria o melhor para a população”.

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Em janeiro de 2023, a Mesa Administrativa retomou os contactos junto da União das Misericórdias Portuguesas e, através da parceria com esta entidade e também com o Ministério da Saúde e o Secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, foi possível um novo “caminho” para a Santa Casa da Misericórdia de Serpa e consequentemente, para o Hospital de São Paulo.
A unidade hospitalar desde o dia 16 de janeiro de 2024 que é gerida pela União das Misericórdias. No mesmo dia, retomou o Serviço de Urgências do HSP, inaugurou a Unidade Médico-Cirúrgica e regularizou “os subsídios de Natal e de férias aos trabalhadores da área social”, assim como “os valores em dívida com os funcionários” e “prestadores de serviços e entidades bancárias”.

A partir do momento em que retomou os serviços, o Hospital de São Paulo, recebe em média 40 utentes por dia, com os recursos humanos entre médicos e enfermeiros, “assegurados”, de acordo com a Provedora. “As outras situações, como meios de diagnóstico complementar e afins, estão a ser analisados. Quando recomeçarem (o funcionamento), é para ser feito com estabilidade, segurança e melhoria”, avançou Maria Isabel Estevens à Planície.

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