Terminou por volta das 20h30 de ontem, na Câmara de Moura, a reunião presencial entre a Ministra da Agricultura e os representantes do Movimento Civil de Agricultores de Portugal da região do Baixo Alentejo, onde esteve presente o responsável da autarquia de Moura, Álvaro Azedo, a quem desde já o porta-voz do movimento, António Veríssimo, agradeceu o apoio prestado.

Depois de duas horas de conversa, as prioridades mais urgentes conseguiram ser garantidas, com a promessa de Maria do Céu Antunes de repor de imediato os apoios de 35% à produção biológica e os 25% da produção integrada.
Em declarações à Planície no final do encontro, António Veríssimo disse estar agradado com o resultado do encontro e enquadrou a conversa. “Hoje houve reunião do Conselho de Ministros e o Primeiro-Ministro, António Costa, autorizou que a ministra trouxesse esta notícia. Não estamos eufóricos, mas estamos satisfeitos. Ninguém sai aqui como vencedor, mas houve feedback ao contrário do que diziam as associações que era tempo perdido e que não nos iriam pagar. Afinal não foi tempo perdido. Falámos muitos assuntos, mas estes são os emblemáticos”.
Quanto aos apoios para a seca, o empresário agrícola adiantou, segundo palavras de Maria do Céu Antunes, que “estão cabimentados orçamentalmente, estão em preparação com a concordância do Parlamento Europeu em serem pagos, com a maior verba destinada para o Algarve. Para o resto do país, são 130 milhões e para o Alentejo terá de ser também uma verba maior porque é onde sofremos mais com a seca”.
O Movimento de Agricultores da região conseguiu que os apoios de 35% à produção biológica e os 25% da produção integrada sejam pagos de imediato, depois de vários dias de luta e com o encerramento de uma das vias principais, a Estrada Nacional 260.