O Município de Alvito apresentou a candidatura “Tradição Islâmica no Alentejo” ao Alentejo 2030, no âmbito do aviso de concurso aberto para as Estratégias de Eficiência Colectiva (EEC) – PROVERE – Programa de Valorização Económica dos Recursos Endógenos.
Neste contexto, Alvito lidera o consórcio composto pelos Municípios de Moura, Beja e Mértola e a Universidade de Évora, além de mais entidades. São elas, a ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, o Campo Arqueológico de Mértola, a EBM – Associação Estação Biológica de Mértola, a ARPTA – Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo, a Novalvito – Escola Profissional de Alvito, a SPIRA, a Associação Heranças do Alentejo a Confraria dos Gastrónomos do Alentejo e o DarkSky Alqueva.
O conjunto de entidades estrutura-se em torno de dois eixos fundamentais: o primeiro, é a herança cultural e histórica que a Civilização Islâmica deixou neste território entre os séculos VIII e XIII e da qual existem vestígios materiais e imateriais, tradições, técnicas e saberes que moldaram as gentes que residem e trabalham no Alentejo; o segundo, é a digitalização como meio de valorização, disseminação e desenvolvimento económico de um conjunto de áreas de atividade emergentes e tradicionais no Baixo Alentejo.
A candidatura “Tradição Islâmica no Alentejo”, tem como ambição “contribuir de forma decisiva para incrementar a atractividade do território do Baixo Alentejo em termos de qualidade de vida e de coesão social e de referência como opção de residência para casais jovens altamente qualificados na região”, lê-se na nota de imprensa.
O projecto centra-se no conhecimento científico e valorização do património cultural e arqueológico no território, na estruturação e promoção de oferta de turismo cultural, histórico e científico, no desenvolvimento de indústrias do conhecimento, da cultura e da criatividade relacionadas com o mundo Islâmico, e com a história e tradição islâmica do Alentejo. Igualmente, na promoção da agricultura sustentável, biológica e circular, e na criação de parcerias para o investimento com a comunidade Islâmica, nomeadamente de Marrocos aos países do Golfo e com a Turquia.