O cabeça de lista da Aliança Democrática (AD), mostrou o seu descontentamento através de uma nova de imprensa enviada à Planície, depois dos agricultores terem sido confrontados “com cortes significativos nos pagamentos dos apoios comunitários em resultado da incompetência do ministério da agricultura”.
Gonçalo Valente alertou que a tutela definiu uma agenda e face à situação, os agricultores “estabeleceram compromissos com a banca e com fornecedores, vendo-se agora forçados a entrar em incumprimento, sendo que, nalguns casos, pode originar na própria falência de várias explorações agrícolas”. “Está em causa a sobrevivência do sector mais representativo da nossa região”, frisou, alegando que “este é mais um exemplo das más políticas socialistas. Não nos esqueçamos que foi o PS que passou as florestas para o ministério do ambiente, que retirou os animais de companhia da responsabilidade da DGAV, que colocou o ministério da agricultura no último lugar da hierarquia do governo e que extinguiu as direções regionais de agricultura”.
Como reflexão, o engenheiro agrónomo pôs em questão o trabalho de Pedro do Carmo, deputado do PS eleito pelo círculo de Beja e presidente da Comissão Parlamentar de Agricultura. “O que ganhou a nossa região e mais propriamente o sector com esta escolha?”.
O candidato da AD pela capital do Baixo Alentejo, insurgiu-se contra a actuação do Partido Socialista na agricultura da região e os cortes dos apoios comunitários ao sector.