Desde 1994 que a Guarda Nacional Republicana (GNR), através da sua valência de trânsito, desempenha a missão de transporte de órgãos entre vários centros hospitalares.
Por regra, a GNR é contactada pela Unidade de Saúde que detém o órgão a ser transportado e de imediato mobiliza uma patrulha de trânsito que fará o transporte do órgão, nas condições clínicas exigidas, até ao bloco operatório da unidade hospitalar requisitante, no mais curto espaço de tempo possível.
Durante o ano de 2023, a Guarda efectuou o transporte de 315 órgãos, empenhando 628 militares e tendo percorrido cerca de 67 771 quilómetros, prestando assim, “um valioso contributo para salvar vidas”.
Os quatro distritos com mais transportes realizados o ano passado, foi Lisboa com 55, Coimbra 48, Setúbal 33 e Santarém 28.
De referir ainda que em 2022, a GNR transportou 261 órgãos, empenhou 523 militares e percorreu 56 281 quilómetros.
“A qualidade e segurança da transplantação de órgãos depende do tempo necessário para o seu transporte, competindo assim à GNR, e em respeito das condições de segurança, chegar ao destino no menor tempo possível, contribuindo deste modo para o salvamento de mais uma vida”.