Hospital de Serpa – União das Misericórdias esclarece situação

O Movimento em Defesa do Hospital de São Paulo, em Serpa, voltou a exigir ao Ministério da Saúde e à União das Misericórdias Portuguesas (UMP), esclarecimentos sobre a situação da nova gestão do hospital e está disposto a realizar acções de protesto durante este mês, caso não se concretize a reabertura do Serviço de Urgência (SAP).

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No sentido de perceber o que vai acontecer nos próximos meses, a Planície contactou a União das Misericórdias Portuguesas. Através do Gabinete de Comunicação e Imagem, foi-nos dito via e-mail que a UMP “ainda não assumiu a gestão do Hospital de São Paulo (HSP), em Serpa” e que o processo está a ser “concluído”. Assim que estiver finalizado, será dada uma “nota pública quando a gestão do HSP estiver sob a responsabilidade da UMP”.
De forma vaga, explicaram-nos que a nova coordenação tem em vista “uma gestão mais profissionalizada e que consiga trazer mais benefícios em cuidados de saúde para a comunidade servida pelo Hospital de São Paulo”.

Sobre a questão relacionada com a abertura do Serviço de Urgência e das Consultas Externas, a União das Misericórdias respondeu que “pretende disponibilizar os serviços gradualmente para toda a população, em função da capacidade técnica, dos recursos humanos ou de outros factores necessários para a sua concretização”. Também foi referido que a Unidade Médico-cirúrgica avaliada em 2.375.341,98 euros “está pronta”.
Por fim, mas não menos importante, interrogámos sobre o assunto dos salários em atraso dos profissionais do hospital e da Santa Casa da Misericórdia de Serpa, o qual nos foi dito que “esse é um dos factores que está a ser regularizado no âmbito do processo de transferência de gestão para a União das Misericórdias Portuguesas”.
Até ao momento, são estes os esclarecimentos feitos à Planície da parte da nova gestão do Hospital de Serpa.

A Comissão Política da Distrital de Beja do Chega, deu a conhecer a sua posição sobre esta unidade hospitalar, ao declarar que “a transferência do Hospital de São Paulo para o SNS seria um desastre para a população de Serpa. O SNS está falido e sobrecarregado, e não é capaz de garantir a qualidade dos cuidados de saúde que os utentes merecem”.
Para o partido, á solução deve ser “garantir o seu financiamento e apoiar a sua gestão. O governo deve investir no hospital e garantir que ele tenha os recursos necessários para funcionar de forma eficaz” na prestação de “cuidados de saúde e de qualidade à população de Serpa e do baixo Alentejo”, informou a Distrital de Beja do Chega.

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