Desde ontem, 01 de janeiro, que o Hospital de São Paulo em Serpa, passou a ser gerido pela União das Misericórdias Portuguesas, uma orientação que não é a melhor para o Movimento em Defesa do Hospital de São Paulo. “Não é a situação que defendemos”, reagiu à Planície o porta-voz Luís Mestre.
Defendem “uma gestão directa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) ao hospital”. Não sendo possível, quer acreditar que com esta nova administração “consiga manter o Serviço de Urgência aberto de forma a prestar apoio à população que desde 30 de setembro (do ano passado), não está a ser prestado”.
Um problema grave que desde a data referida obriga os habitantes do concelho a recorrer ao Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, causando ainda constrangimentos na urgência. “Neste momento no Hospital de Serpa só funciona o internamento dos cuidados paliativos. Não há nem urgência, nem consultas externas, não há nada”, lamentou Luís Mestre.
Ao que parece, com esta nova gestão das Misericórdias Portuguesas, está previsto o retomar do funcionamento do Serviço de Urgência e a abertura da Unidade Médico-Cirúrgica.