Com as candidaturas abertas até dia 23 de dezembro para compensar o impacto de perdas de produção e da subida de custos nas explorações resultantes da seca, a Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP), apela à extensão do prazo de candidaturas e pede um compromisso dos partidos políticos para os apoios concedidos.
Um anúncio “em cima da hora” e “um prazo demasiado curto em período de Festas”, são factores que limitam o acesso dos agricultores, em especial os de menor dimensão, segundo a confederação, às candidaturas a estes apoios financeiros de emergência, cujo montante total é de 31,5 milhões de euros, menos de 05% do valor de 784 milhões de euros concedido aos agricultores espanhóis.
“Este apoio financeiro de emergência não é um favor que o Governo faz aos agricultores. É um instrumento da Política Agrícola Comum a que os agricultores têm direito e que é absolutamente inexplicável que tenha surgido tão tarde, neste período de festas, e com um prazo curtíssimo para que possa ser uma medida verdadeiramente utilizada por todos os agricultores”, menciona a CAP.
Até ao final da primeira semana de janeiro, é este o prazo que os Agricultores Portugueses pedem para conseguir realizar as candidaturas.
