A Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP), entre os dias 24 e 26 de novembro, realizou uma operação policial nacional, designada “Portugal + Seguro 2023”, com o objectivo de fiscalizar locais e estabelecimentos de diversão nocturna, controle rodoviário e de armas e explosivos e ainda do consumo e venda de estupefacientes e substâncias psicotrópicas.
A finalidade é dissuadir, prevenir e detectar situações passíveis de configurar ilícitos criminais e/ou contraordenacionais e “promover o reforço do sentimento de segurança e a diminuição de criminalidade, no contexto de diversão nocturna”, anunciou o comunicado de imprensa.
No último Relatório Anual de Segurança Interna (2022), entre os crimes que mais subiram em 2022, constam os relacionados com a criminalidade violenta e grave, que, em relação a 2021, aumentaram 14,4%. Pode ainda destacar-se o aumento do n.º de crimes, tais como o tráfico de estupefacientes e percursores, que subiu 48,1%, a condução de veículo com taxa de álcool igual ou superior a 1,2 g/l, que subiu 43,4%, a violência doméstica, que subiu 15% (+3.968 casos), a criminalidade grupal, com uma subida de 18% (+898 participações), e a delinquência juvenil, que aumentou 50,6%, registando-se mais de 567 participações.
A recente Resolução do Conselho de Ministros, aprova a Estratégia Integrada de Segurança Urbana, que além de estimular à proactividade preventiva e operacional das Forças e Serviços de Segurança e ao estabelecimento de sinergias entre estas, incorpora um conjunto de políticas públicas de segurança, de reforço da prevenção e luta contra os fenómenos criminais associados à diversão nocturna.
Estas acções contaram com a participação de 4046 Polícias da PSP e militares da GNR, em todo o território nacional. Foram realizadas 345 detenções, das quais se destacam 85 por tráfico de estupefacientes, um por posse de arma proibida, 205 por condução sob o efeito do álcool e 54 por falta de habilitação legal para conduzir.