A partir de 01 de janeiro de 2024, o Hospital de São Paulo em Serpa, passa a ser gerido pela União das Misericórdias Portuguesas, uma alternativa que não é a ideal para o Movimento em Defesa do Hospital de São Paulo. “Não é a situação que defendemos”, reagiu à Planície o porta-voz Luís Mestre.
Aquilo que pretendem “é uma gestão directa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) ao hospital”. Apesar disso, o movimento quer acreditar que esta nova administração “consiga manter o Serviço de Urgência aberto de forma a prestar apoio à população que desde 30 de setembro não está a ser prestado”.
Um problema grave que desde a data referida obriga os habitantes do concelho a recorrer ao Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, causando alguns constrangimentos na urgência. “Neste momento no Hospital de Serpa só funciona o internamento dos cuidados paliativos.
Não há nem urgência, nem consultas externas, não há nada”, lamentou o representante do movimento.
Recorde-se que no passado mês de outubro, a administração reconheceu que a unidade hospitalar atravessava “uma grave crise económica”, apelando na altura à “compreensão de todos, em particular da população do concelho”.
Sublinharam que estava previsto “retomar o funcionamento do Serviço de Urgência” e também a abertura da “Unidade Médico-Cirúrgica”, com o apoio da União das Misericórdias Portuguesas.