A CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal pronunciou-se através do envio de um comunicado de imprensa sobre a situação dos imigrantes ilegais no Baixo Alentejo, ocorrida esta terça-feira dia 21, e “felicitou a Polícia Judiciária e a sua Unidade Contraterrorismo, pela sua acção no combate a um flagelo que todos sabemos assume uma dimensão multinacional e se aproveita das fragilidades de cidadãos que procuram melhores condições de vida para si e seus familiares”.
Os Agricultores de Portugal sabem que a mão de obra estrangeira é necessária em Portugal “nos mais diversos sectores, da indústria ao comércio, dos serviços à agricultura”. No entanto, “a contratação, entrada e acolhimento desta mão de obra”, deve ser processada “de forma célere, no estrito respeito da lei e dos direitos humanos dos trabalhadores migrantes”.
A Planície foi conhecer a realidade dos imigrantes no concelho de Moura
Os representantes do sector agrícola no nosso país esclarecem que já foi assinado “um acordo para a entrada regulada de trabalhadores migrantes para a agricultura” e mais recentemente, propuseram diversas medidas de apoio acolhidas no Pacto Social assinado com o Governo, “à concessão de habitação aos trabalhadores, portugueses e estrangeiros, como forma de contribuir para condições de vida dignas desses mesmos trabalhadores”.
“A CAP continuará a lutar por este objectivo e espera poder também contar sempre nesta matéria com o apoio dos diversos municípios envolvidos”.
As mais de 100 vítimas exploradas pela rede criminosa foram sinalizadas pela Polícia Judiciária e foram detidas 28 pessoas, portugueses e estrangeiros, suspeitas de integrarem uma estrutura criminosa dedicada à exploração do trabalho de imigrantes, também na área agrícola, com indícios de tráfico de pessoas, auxílio à imigração ilegal, e angariação de mão de obra ilegal.
