O desemprego no Alentejo atingiu em 2022, o valor mais baixo dos últimos oito anos com cerca de 04%, de acordo com a plataforma Brighter Future da Fundação José Neves que traçou o raio x a várias regiões do país sobre emprego, salários e educação.
Uma diminuição de 6,1 pontos percentuais face a 2014 (10,1%) e de 1,2 pontos percentuais face a 2021 (5,2%) e que demonstra a importância do ensino superior para a empregabilidade.
Ainda assim, os números do Alentejo seguem na cauda nacional, a par da Região Norte (também 4%), e abaixo da média de Portugal Continental, que se situa nos 3,3%. A Região Centro está nos 3,7%, o Algarve nos 3,4% e a Área Metropolitana de Lisboa nos 2,6%, região onde a percentagem de recém-licenciados no desemprego é a mais reduzida.
O nível de ensino mais comum nos trabalhadores do Alentejo é o ensino básico (96.769), seguido do ensino secundário (60.256), da licenciatura (25.450) e do mestrado (2.735) como os mais relevantes. A percentagem de trabalhadores com o ensino superior representa 15%, a percentagem mais baixa das cinco regiões de Portugal Continental, atrás do Algarve (16%), Região Centro (19%), Região Norte (21%) e Área Metropolitana de Lisboa (31%), que lidera esta tabela. A média nacional está nos 23%.
As três áreas de formação do ensino superior mais comuns na região são a Saúde, as Ciências Empresariais e Engenharia.
A fundação criada pelo empresário José Neves, está direccionada para o futuro e para os níveis de desenvolvimento humano.