Em Moura “Terapêutica no luto” tem ajudado a ultrapassar a dor da morte

O projecto mensal “Intervenção Terapêutica no luto”, lançado pela autarquia de Moura para ajudar quem esteja a viver um período de dor pela perda de alguém, tem contribuído para minimizar esse sofrimento ainda que de forma “tímida”, ou seja, por desconhecimento da sua existência ou por estar enquadrado num meio onde as pessoas não se sentem à vontade por partilhar uma questão mais íntima relacionada com a morte.

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No entanto, a psicóloga responsável por este apoio, Sofia Melo, acredita que a tendência no futuro, é a de aumentar o número de participantes. Neste caso na temática do luto, o processo é feito por “um grupo de apoio, que é uma dinâmica que já existe há muitos anos e que permite que as pessoas se identifiquem. A intenção é quem está neste grupo, sinta esta pertença, que existem dificuldades e capacidades semelhantes a todos. Há pessoas que estão à frente no processo de luto e outras que estão a iniciar, o que ajuda também numa rede de apoio emocional e um suporte que cá fora, por muito que (as pessoas) queiram, não conseguem ajudar”, explicou Sofia Melo.

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Na verdade, “quem está a passar por uma situação similar, é mais fácil de chegar uns aos outros nesta partilha”.
A psicóloga referiu que os grupos de apoio “são formados no mínimo por quatro pessoas”, isto acontece por ser “uma fase inicial e porque estamos num meio mais pequeno e às vezes é difícil as pessoas partilharem coisas mais íntimas, sempre com a certeza do que se pede é a confidencialidade. O que se passa no grupo, fica no grupo”.
A longo prazo, a especialista deseja que “quem precisar possa aderir” à “Intervenção Terapêutica no luto”.

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