A cantora mourense Maria Infante fala sobre o 1º álbum “Foi criar sem barreiras”

Mourense de gema, a cantora Maria Infante que integra a banda Almatriz, acaba de lançar o 1º álbum com o nome “Procura”, um trabalho composto por 10 temas portugueses, com diferentes influências musicais inspiradas na nossa identidade cultural. Música popular contemporânea portuguesa, música erudita e Fado, são a união perfeita deste disco.

Fomos mais longe e quisemos saber qual a essência e o conceito destes temas originais compostos pela banda do Algarve de João Correia (guitarra portuguesa), Nuno Encarnação (baixo), Beatriz Paulo (guitarra clássica) e Maria Infante (voz).
A história iniciou durante o auge do Covid-19, é por isso “uma banda pandemia”, como lhe chama com graça a vocalista, com um convite que partiu de Beatriz Paulo e veio mesmo a calhar. “Apanhou-me sem projectos e com as casas de fado (onde canta), fechadas. Começámos assim a nossa viagem. Estivemos dois meses a criar as músicas, fizemos um concerto e temos vindo a desenvolver o projecto”.

Um ano depois, o grupo entrou em estúdio e o resultado está à vista com “Procura” que “nasceu de forma muito natural e as músicas também. Cada um deu aquilo que tinha para dar”, afirmou a mourense. “O conceito dos Almatriz era criar sem barreiras. Não tínhamos de fazer uma coisa que fosse só Fado ou Rock, tínhamos de fazer uma coisa que fosse verdade”.

Do som mais alegre e dançável do single “Procura”, passando pela balada “Dois mundos”, por uma toada mais épica em “Peso de uma Nação” ou a introspecção de “Só”, Almatriz avança numa procura da musicalidade portuguesa que complementa a alma do Fado com a matriz cultural da lusofonia.
A viver em Lisboa há sete anos, Maria Infante de 27 anos, divide o seu dia-a-dia entre as lições de guitarra clássica que lecciona, as noites a cantar Fado e os Almatriz. E é assim que se sente feliz e realizada.

Entrevista completa para ouvir hoje em Rádio Planície e em planície.pt

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